quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Quinta-feira, 12/02/09



*Áudio: http://www.goear.com/listen.php?v=12115c0

“De hoje em diante
Só conjugarei o verbo amar
Amarei as coisas bonitas
A natureza
Os seres
E outras coisas que só descobrirei depois

Amarei também a dor
Que é o que eu menos desejo
E o que mais existe...”


Pois é, Poesia de Yugo Taroo. Yugo é um jovem escritor pernambucano, natural da cidade de Paulista. Freqüentou a oficina literária de Raimundo Carrero e participou de um mini-curso ministrado por pelo escritor Marcelino Freire. Yugo é formado em Letras pela FUNESO, e foi um dos responsáveis pela circulação do Fanzine “Carnavalização” dentro da faculdade. Além de se aventurar pelos contos e poemas, Yugo Taroo é ator e compositor. A sua poesia é ao mesmo tempo sensível e realista, simples, embora exija bastante atenção do ouvinte/leitor. Yugo é mais um nome na nova cena poética do estado quem têm sido bem representada pelos jovens que surgem nos eventos e espaços literários. Recentemente yugo taroo teve um conto publicado na coletânea “Recife Conta o Natal II”, através da Prefeitura da Cidade do Recife.


Quer Mais?
Toma: http://nospos.blogspot.com/2009/01/textos-apresentadospor-yugo-taroo-no.html

http://yugotaroo.blogspot.com/

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Quinta-feira, 05/02/09




* Áudio: http://www.goear.com/listen.php?v=3baec61


"Que importa, que ao chegar
eu nem pareça pássaro!
Que importa se ao chegar
venha me rebentando
caindo aos pedaços,
sem aprumo
e sem beleza!...
Fundamental
é cumprir a missão
e cumpri-la
até o fim!..."



Pois é, poesia de Dom Hélder Câmara. Hélder Pessoa Câmara Nasceu em Fortaleza, no estado do Ceará, no dia 7 de fevereiro de 1909. Ainda criança ele demonstrou Ter afinidade com a religião católica, e aos 14 anos de idade entrou para o Seminário da Prainha de São José, em Fortaleza, onde iniciou os seus estudos. Desde então sua a vida foi quase que inteiramente dedicada à Igreja. Em 1964 Dom Hélder foi nomeado Arcebispo de Olinda e Recife, e permaneceu no cargo durante 20 anos. Nessa época, o Brasil vivia o regime militar, e Dom Hélder tornou-se um verdadeiro líder na luta pelos direitos humanos, sempre contra os abusos e autoritarismo da ditadura militar. Dom Hélder Câmara escreveu alguns poemas que são como orações, conversas com Deus e conselhos aos homens. O Apóstolo brasileiro partiu no mês agosto de 1999, mas deixou na terra os ensinamentos a cerca da paz, da bondade, e do amor.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Quinta-feira, 29/01/09



* Áudio: http://www.goear.com/listen.php?v=065eab6

“profissão de fé
poeta
calo serei não por acaso
ou prazer
ouvir e cantar de sim
e não
de não calar se o calo
aperta
coisa de infringir não de
punir
coisa de negar não de
esquecer
não é por nada nem por
querer
minha língua rude
roída rói
sagrado dogma
abaixo do qual ferve
a fogueira
verve fogosa queima
o silêncio
sobre a labareda”



Pois é, Poesia de Pedro Américo de Farias, intitulada “Não me Calo”, extraída do livro ainda inédito “Arquivo Perdido”. O poeta Pedro Américo nasceu em Oricuri, interior do estado, em abril de 1948, 20 anos mais tarde, muda-se para Recife, onde vive desde então. Pedro Américo diz não fazer parte de nenhum movimento literário. É um autêntico experimentalista de formas poéticas clássicas e contemporâneas, e também risca para o lado da prosa, da crítica e da ficção. Aliás a ficção é também sua leitura predileta. O poeta é licenciado em letras e pós-graduado em educação de adultos. É um dos responsáveis pela concepção do Festival Recifense de Literatura “A Letra e a Voz”. Trabalha também com oficinas de leitura em voz alta de poesia e é funcionário da Fundação de Cultura da Cidade do Recife. Possui publicações de poesia, prosa de ficção, ensaios, textos avulsos em diversos periódicos além de participar de várias antologias. Em 2009 o poeta publica “Linguaraz” através do incentivo do Funcultura, que inova por seu formato: um audiolivro, e possivelmente pela sua temática e construção poética, uma vez que é oriundo do poeta de língua rude, roída que rói ... e emite ruídos.

Quer mais?
Toma: http://www.interpoetica.com/entrevista_pedro.htm

CRÉDITO: Raul Seixas - GITA