sexta-feira, 23 de maio de 2008

quinta-feira, 22/05/08


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"Teu sorriso, uma imagem tão igual
Uma coisa assim tão amarela
Que mesmo se tudo na panela
Não se pode separar o bem do mal
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Tu me fazes uma margem tão real
De um sonho que não aconteceu
Inda assim me perco nesse breu
És a minha parte anormal
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E eu fico pensando no final
Desse filme de enredo tão assim
Que eu penso que não teria fim
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Nem tristeza e nem final feliz
Pois você foi o sonho que não quis
Mas foi tudo de bom que eu quis pra mim."
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Pois é, Poesia de Susana Morais, intitulada “Soneto do Amarelo Igual”. O soneto, forma fixa, constituída por 2 quartetos e 2 tercetos, é utilizada na poesia desde a Idade Média. Susana Morais de França, nascida no Recife, no ano de 1980, escreve sonetos com maestria e é cordelista por formação. Dedica-se aos versos há 3 anos, e faz parte da União dos Cordelistas de Pernambuco, a UNICORDEL, com mais de 7 folhetos de cordel publicados individualmente. Recifense com raízes no Pajeú, Susana Morais conduz seus leitores através do imaginário da poesia popular.
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Quer mais?

Um comentário:

Sonhos Crônicos disse...

Pois é, poesia...
Beber um café angelical, vendo o amarelo da tarde caindo em cordas dos anéis do sol...Isso que é vida, emaranhada das formas, amórficas e alógicas que a guiam pelo cais...
Agora estou brogado, hehehe

Há braços!!!