quinta-feira, 10 de julho de 2008

quinta-feira, 10/07/08



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*Àudio:http://www.4shared.com/file/54659722/57939ece/POIS_E_POESIA_10_07_08.html?dirPwdVerified=1b9560d1
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“Contemplo a arquitetura da Aurora
Recreio dos pássaros da Boa Vista
Do seu cais palco sempre dourado
E de museus falando as suas horas.

Aurora musa dos sonhos de Bandeira
Mãe de tantos andarilhos girassóis
Plataforma de olhares impassíveis
Transmutados pelo pão de cada dia.

Aurora monumento à liberdade
Descortina o Palácio das Princesas
E acolhe os eternos namorados
Embriagados com a lua do seu rio.

Quisera eu aqui ter vivido
A aurora azul da minha vida
Nesta via de perfeita geometria
Entre a fumaça e névoa da cidade.”

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Pois é, Poesia de Aldo Lins, “Bandeira da Aurora”. Paraibano de Cajazeiras, Aldo Lins Inicia a criação literária em João Pessoa, ao publicar artigos e poemas na mídia impressa da capital paraibana. Na década de 90, vem para o Recife, onde começa a publicar seus versos de forma independente e, principalmente, na revista “Encontro”, do Gabinete Português de Leitura. Em 2002 publica o livro “Alma de Vidro”, e em 2007 inicia o projeto poético musical “Canta Boa Vista”, ao lado de Sônia Trindade e Carlos Maia. Aldo Lins faz uma poesia dita alternativa, que não tem medo de não agradar...forte e visceral, bela e flamejante, tal qual uma bandeira em favor da arte literária, que a sustenta erguida.
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Quer mais?
CRÉDITO: "Recife Manhã de Sol" (de J. Micheles, por Cláudio Almeida)

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