quinta-feira, 17 de julho de 2008

quinta-feira, 17/07/08


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* Áudio: http://www.4shared.com/file/55567383/5aee9af7/POIS_E_POESIA_17_07_08.html?dirPwdVerified=1b9560d1
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"Minha mulher, a solidão,
Consegue que eu não seja triste.
Ah, que bom é o coração
Ter este bem que não existe!

Recolho a não ouvir ninguém,
Não sofro o insulto de um carinho
E falo alto sem que haja alguém:
Nascem-me os versos do caminho.

Senhor, se há bem que o céu conceda
Submisso à opressão do Fado,
Dá-me eu ser só - veste de seda -,
E fala só - leque animado."
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Pois é, Poesia de Fernando Pessoa, escrita no ano de 1930. Fernando Antônio Nogueira Pessoa, o aclamado Fernando Pessoa, é um dos maiores nomes na poesia de língua portuguesa. O poeta, considerado “o enigma em pessoa”, conviveu com personalidades periféricas... seus outros “eus”, os famosos heterônimos. Alberto Caeiro, um poeta da natureza, Ricardo Reis, que chega a emigrar para o Brasil, e Álvaro de Campos, são os três heterônimos mais conhecidos de Fernando Pessoa, e possuem poesias e histórias próprias e independentes. Este poeta que criou e recriou poesias e estilos, representa sobretudo a sua língua-pátria e o seu século, o século XX.
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Quer mais?
Toma: http://www.jornaldepoesia.jor.br/pessoa.html
http://www.germinaliteratura.com.br/fp.htm
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CRÉDITO: "Sonhos", Pixinguinha De Novo, por Altamiro Carrilho e Carlos Poyares.

Um comentário:

Fernando Farias disse...

Teu blog é muito bom e gostei do programa na Rádio Universitária. Vinda longa ao Pois é, Poesia.

Fernando Farias
www.fernando.farias.zip.net/